O enxerto ósseo é muito utilizado para a realização de implantes dentários. O procedimento consiste na retirada de osso de uma determinada parte do corpo, como a mandíbula para colocar na área que receberá o implante. Sua função é reconstruir a região que perdeu altura e espessura e manter o implante fixo na boca.
Mas como funciona o enxerto ósseo? Todos os pacientes que fazem implante precisam passar por esse procedimento? Responderemos estas e outras perguntas ao longo deste post. Acompanhe!
Como funciona o enxerto ósseo?
Para que o implante dentário cumpra suas funções estéticas e mastigatórias, é preciso que ele fique bem seguro ao osso da mandíbula ou maxila. O enxerto ósseo tem como principal objetivo oferecer sustentação para o implante, quando a estrutura óssea do paciente não é suficiente para cumprir essa função.
O procedimento é simples e feito em consultório, sob anestesia local. O tempo de cirurgia é pequeno e varia de acordo com o tipo de enxerto.
Depois do procedimento é preciso adotar alguns cuidados, como evitar determinados tipos de alimentos, fazer o uso de medicamentos prescritos pelo dentista e fazer o repouso necessário. Após a cirurgia é necessário aguardar um período entre 6 e 12 meses para colocar a prótese e finalizar o tratamento.
Quais os tipos de enxerto ósseo para implante dentário?
Existem diferentes tipos de enxerto ósseo, mas todos eles têm o mesmo objetivo. Cada um deles têm suas próprias características e apenas o dentista pode indicar qual a melhor opção para cada caso. A seguir, vamos explicar a diferença entre os principais tipos.
Enxerto autógeno
Nessa técnica é retirado o tecido ósseo do próprio paciente. Nesse caso, o osso pode ser extraído da mandíbula, maxila ou de outra parte do corpo, quando há necessidade de uma quantidade maior de material.
A vantagem dessa técnica é que os riscos de rejeição são muito baixos. Por isso, ela é recomendada para a maioria dos pacientes.
Enxerto alógeno
Essa técnica consiste no uso de tecido ósseo de outra pessoa. O material é adquirido em bancos de tecidos humanos e, antes de serem comercializados, passam por um tratamento para que sejam viáveis para uso odontológico.
O enxerto alógeno oferece algumas desvantagens, que precisam ser repassadas ao paciente pelo dentista.
Enxerto xenógeno
O enxerto xenógeno é feito com o uso de materiais biocompatíveis. Eles podem ser ossos de animais — o mais comum é o bovino — ou de materiais sintéticos como cerâmico, polímero, hidroxiapatita ou outros materiais.
Esse tipo de enxerto induz o crescimento do osso alveolar. No entanto, ele é pouco utilizado, pois há um grande risco de rejeição pelo organismo.
Quem precisa se submeter ao procedimento?
O enxerto ósseo é indicado para pacientes que desejam se submeter ao implante dentário, mas sofrem com a perda óssea. Essa perda se deve a diversos fatores como idade, tempo em que o dente foi extraído, quadro de periodontite ou doenças sistêmicas como diabetes e osteoporose. No entanto, apenas o dentista responsável pelo tratamento pode dizer se o procedimento será necessário ou não, depois da realização de exames radiográficos.
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